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Pesquisa mostra que o hormônio do amor pode ajudar a reverter o mal de Alzheimer

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De acordo com as estatísticas, cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de Alzheimer.

Felizmente, uma nova descoberta pode mudar o curso da doença, pois um grupo de pesquisadores mostrou que a oxitocina, popularmente conhecida como “hormônio do amor”, pode reverter a doença, assim como outras condições degenerativas.

A oxitocina é liberada pela glândula pituitária e é conhecida por seu papel no sistema reprodutor feminino e por induzir sentimentos como amor e felicidade. Mas  também é boa para facilitar o aprendizado e a memória, como descobriram os cientistas. De acordo com a pesquisa, a oxitocina pode ter   benefícios terapêuticos em distúrbios cognitivos, incluindo demência, pois pode desbloquear os sinais cerebrais bloqueados.

Testes

Por meio de testes em ratos, os cientistas descobriram que as habilidades de sinalização aumentaram, sugerindo que a oxitocina pode reverter a deterioração da plasticidade sináptica causada pela proteína beta amilóide. A pesquisa foi liderada por Akiyoshi Saitoh da Universidade de Ciências de Tóquio, que disse: “Este é o primeiro estudo no mundo que mostrou que a oxitocina pode reverter deficiências induzidas no hipocampo de ratos.”

Ele disse ainda que recentemente se descobriu que a oxitocina está envolvida na regularização do aprendizado e no remédio da memória, mas até o momento, nenhum estudo testou o efeito no declínio cognitivo induzido. Este é apenas um primeiro passo e mais pesquisas são necessárias para que, em um futuro próximo.

Torcemos para que a ciência encontre a solução e que esse estilo de pesquisa se desenvolva cada vez mais.

Texto originalmente publicado em nation e adaptado pela equipe do blog Educadores.