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A exaustão da alma é muito pior do que a exaustão do corpo

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A exaustão emocional prejudica muito mais do que a exaustão física

A vida jamais foi fácil, porém, aparentemente, nos últimos meses, as coisas pioraram bastante. Há mais pessoas, mais lugares, mais histórias precisando conviver em harmonia, mas as relações rapidamente se tornam fragilizadas. Existe mais estresse, mais horas de trabalho e tudo isso acaba consumindo as nossas energias.

A vida moderna nos obriga a passar grande parte de nosso tempo trabalhando. Muito possuem o pensamento de que quanto mais se consome mais incluso na sociedade você se tora, ocasiona um consumismo desenfreado, para que nos enxerguem como alguém que de fato existe. Juntamente com o consumismo, acompanha a valorização das aparências, da ostentação de produtos de grifes, abdomens definidos e dentes brancos. E haja dinheiro para poder transformar o corpo, à imagem e semelhança do estereótipo midiático da perfeição.

Começamos a nos afligir tanto com o que está lá fora, que esquecemos de ouvir o ritmo da nossa alma, do nosso coração. Buscar freneticamente pelo o que é considerado ideal de contos de fadas nos torna imprudentes com os sentimentos, com a essência, com tudo o que realmente vale a pena. Precisamos ser bonitos, magros, felizes e ter um salário ostentoso. Precisamos engolir o choro, pois a fraqueza é feia. Precisamos ser fortes todo o tempo, mas isso é impossível, ou seja, todos nós acabamos sofrendo, mas em silêncio.

É necessário, sendo assim, parar, descansar, ouvir o silêncio, pois é desta forma que conseguiremos prestar atenção em nós mesmos. É necessário ficar atento aos sinais que o nosso corpo mostra, às vezes de forma discreta, para que a quantidade das pendências emocionais não cresça e sufoque nosso ser, nossas esperanças, nossa fé. É necessário ficar atento nas dores do corpo, sim, mas sem negligenciar as dores da alma.

O cansaço emocional é mais massacrante do que o cansaço físico, pois, na maioria dos casos, sentimos vergonha de admitir que não conseguiremos dar conta, que não estamos suportamos, que estamos sendo fracos. Muitas vezes, temos vergonha de chorar. Mas não deveríamos, não poderíamos. Como podemos perceber, é mais fácil descansarmos um corpo dolorido do que tranquilizar uma alma exausta.

Fonte: magazinept