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“Eu me ofereci para deixar minha mãe morar comigo nas mesmas regras que vivi com ela quando adolescente”

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Ter filhos é um dos maiores desafios da vida – se não o maior! – e muitas vezes, como pais, erramos. O que acontece nessas situações? Será que nossos erros vão, de fato, prejudicar os nossos filhos? Ou vão passar despercebidos, sem ter efeito neles?

Bem, a realidade é que nossos erros podem sim atrapalhar a criação dos filhos. E o pior que pode ocorrer é ele crescer e se voltar contra você assim que tomar conhecimento dos seus erros. Foi o que ocorreu com uma mulher que postou seu relato surpreendente na rede social Reddit.

Ela conta que a mãe nunca a visitava, e de repente ela aparece pedindo a ela um lugar para morar. Parece que elas nunca se deram bem na vida: a mãe chegou a dizer à ela que a odiava na adolescência, levando a menina a morar com o pai.

Há 10 anos, a mãe deixou seu emprego e começou a trabalhar em uma start-up que faliu 3 anos depois. Quando ela começou esse trabalho, se mudou para uma casa com 7 quartos e seu atual marido. Acontece que esse marido tinha problemas de saúde dos quais nunca cuidou, e antes de falecer gastou todas as economias que tinham.

Foi assim que a mãe ficou sem casa para morar, pois perdeu ela em função das dívidas.

Então a filha propôs à mãe que daria um quarto para ela caso ela seguisse as regras da casa. Só que as regras não eram nada mais nada menos que as mesmas que a ela seguia na adolescência sob o comando da mãe: fazer tarefas domésticas, cozinhar e praticamente ser uma empregada que poderia ser demitida a qualquer momento, ou não receber uma refeição. Ou ainda não poder dormir durante à noite.

A mãe chamou a filha de monstro, considerando os requisitos desumanos. O que é uma grande ironia da vida, visto que há anos atrás ela achava muito coerente aplicar essas regras à própria filha.

No fim, a mãe foi embora e não se sabe por onde anda.

O que você achou da decisão dessa filha? 

Texto originalmente publicado em sabiaspalavras e adaptado pela equipe do blog Educadores.