Início Comportamento É fácil educar quando não se têm filhos.

É fácil educar quando não se têm filhos.

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Como é fácil julgar os pais que têm filhos que fazem birra e, os desobedecem em locais públicos, dizermos o que e como eles deveriam fazer e o que faríamos no lugar deles, achar que não sabem educar seus filhos e que nós saberíamos colocar de castigo, dar um belo sermão e mostrar quem manda.

Na teoria é tão fácil, mas isso antes de termos filhos, dai a conversa muda, pois só depois de termos filhos é que percebemos que cada criança é diferente da outra, que não existe cartilha a ser seguida e que temos que educar para o resto da vida e, não apenas fugir da situação constrangedora.

Antes dos nossos filhos nascerem, quando olhamos uma criança chorando, teimando, fazendo birras, sempre achamos que temos a solução e que esses pais em questão não sabem por limites em seus filhos e, que eles tem obrigação de por a criança de castigo, sem bater é claro, e educar bem a criança.

Hoje em dia, com os meus filhos que as vezes fazem birra, não obedecem, choram e teimam e eu agora entendo bem o que antes eu tanto criticava e tinha a solução.

E uma mãe sabe que queremos educar com muito amor e não com medo e repressão, que queremos proteger nossos filhos e que, gritar e colocar sentado na cadeira a força nem sempre é a solução.

Depois de ser mãe descobrimos que não interessa a opinião dos outros e tão pouco se vão achar que estamos fazendo tudo errado, pois quando tiverem seus filhos vão entender.

Optamos por educar de uma maneira mais amorosa e eficiente, sem criar traumas, pois só queremos o bem dos nossos pequenos e essas fases são normais em cada criança.

A ideia é criar pessoas conscientes e sensíveis, seres humanos que se coloquem no lugar dos outros e não queiram resolver tudo pela imposição.

O caminho parece difícil mas escolhemos trilhar o caminho do amor, em que temos que pensar antes de agir e pensamos no futuro. Gritar e bater parece mais simples mas as consequências podem ser desastrosas para nossos filhos.

Podem julgar e criticar, também já pensamos assim, mas o que importa é seguirmos o nosso palpite e sabermos que estamos criando nossos filhos para o futuro, pensando em um mundo melhor.