Nem sempre a comida está realmente estragada de acordo com a validade. Mas também sabemos que a comida pode estragar sem que assim esteja visivelmente. Não seria interessante se existisse algo além de uma data no rótulo que nos indicasse quando o alimento não está mais próprio pra consumo?
Pois já existe.
Uma organização sem fins lucrativos está desenvolvendo uma embalagem que mudará de cor ao identificar bactérias ou outros produtos químicos prejudiciais que estejam no alimento.
“Estamos incorporando mecanismos de detecção em nossos materiais que permitem detectar coisas como deterioração ou mesmo monitoramento da cadeia de frio”, disse Viirj Kan, CEO da startup, à Fast Company.
Como estudantes do MIT, Kan e Noa Machover, co-fundadora do Primitives, começaram a desenvolver a ideia. E agora pretendem trabalhar para comercializar essa tecnologia.
Por se tratar de mais um plástico sendo desenvolvido, eles tiveram o cuidado de pensar em maneiras de criar essa tecnologia sem agredir o meio ambiente. Junto com esse estudo, eles resolveram também desenvolver uma versão compostável desse tipo de plástico; um plástico que pode ser compostado em seu próprio jardim, simplesmente enterrando-o.
Os alimentos embalados a vácuo hoje em dia são bastante difíceis de reciclar. Com isso, a organização desenvolveu seu filme com algas que consomem gás carbônico, e estão explorando, ainda, o potencial de outros compostos como cannabis e resíduos agrícolas. Essa nova tecnologia impede que o oxigênio chegue aos alimentos de maneira mais eficaz que o plástico atual.
Ainda não se sabe quando a tecnologia estará disponível no mercado, mas já representa uma visão revolucionária em relação ao vencimento dos alimentos. Não seria ideal?
Texto originalmente publicado em goodnewsnetwork e adaptado pela equipe do blog educadores.