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Respirador da UFPB terá licença da patente gratuita para que empresas possam produzir

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No dia 30 de março de 2020 as imagens do protótipo de um ventilador pulmonar criado por pesquisadores dos Centros de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) e de Informática (CI) da UFPB já estava disponível nas redes sociais. No entanto, a tecnologia da criação ainda permanece em sigilo pois, segundo o diretor da DPI – diretoria de propriedade intelectual – a tecnologia está sob sigilo e pedimos paciência aos interessados para que possamos dar os próximos passos com responsabilidade e cumprindo todos os protocolos legais”.

Esse ventilador pulmonar desenvolvido contará com a tecnologia touch screen e será conectado a rede wireless. Será possível acessá-lo, monitorá-lo e operá-lo em tempo real remotamente por meio de aplicativo em dispositivos móveis.

Com o respirador mais barato do mercado atualmente costuma ser vendido por   R$ 70.000,00 (setenta mil reais), a intenção das pesquisas tem sido desenvolver um equipamento mais em conta e igualmente acessível. De acordo com os inventores a produção do aparelho foi estimada em aproximadamente R$ 400,00* (quatrocentos reais), ou seja, mais barato do que o equivalente desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP).

 No momento, a equipe está na fase de testes e certificação no aspecto pneumológico e visando a produção em escala industrial, devendo a fabricação ser realizada por empresas com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o aparelho ainda precisa passar por testes pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). – É o que diz no site da  UFPB.

Prof. Dr. Petrônio Filgueiras de Athayde Filho, que é Diretor Presidente da INOVA-UFPB, diz que a licença da patente do aparelho será gratuita e sem exclusividade, o que permite que outras empresas também fabriquem e vendam o equipamento.

Desde o dia 14 de abril a INOVA-UFPB diz estar recebendo inúmeras propostas, nacionais e internacionais. Todas estão sendo avaliadas e reavaliadas. Quando obtiverem uma resposta, informarão à população.

Texto originalmente publicado por ufpb e adaptado pela equipe do blog Educadores.