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Quem descobriu que as impressões digitais são diferentes?

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Descoberta de grande relevância social

Hoje se sabe que cada pessoa possui uma impressão digital diferente e que é através dela que somos identificados. Inclusive, uma das primeiras coisas que devemos fazer assim que sabemos assinar o nosso nome é fazermos a nossa carteira de identidade, onde contém nossas informações, como o nosso nome, nome do pai, nome da mãe, país e cidade onde nascemos. Além disso, recebemos dois números de identificação, como o CPF e o RG e temos o nosso polegar carimbado, pois ali saberão identificar realmente quem somos.  

A nossa impressão digital, tecnicamente chamada de datilograma, é o desenho que fica na ponta dos nossos dedos, desenhos testes formados por elevações da nossa pele, que criam estas linhas únicas. Esta característica que é única de cada pessoa, chamada unicidade, vem sendo utilizada como forma de identificar pessoas há séculos.

Nossas digitais são formadas durante a gestação e permanecem conosco até a nossa morte sem sofrer qualquer tipo de alteração com o tempo.

A utilização das impressões digitais para fins de identificação ocorre desde a antiguidade, sendo encontrado registros históricos que comprovam o seu uso em diversos lugares no mundo, como Japão, China, Índia, Mesopotâmia e Turquestão. As digitais, desde épocas antigas, eram usadas para validar documentos e contratos civis e comerciais.

Há indícios históricos de que os babilônicos já tinham conhecimento, há quase 4 mil anos, de que as pessoas carregavam diferentes digitais. Porém, o primeiro sistema de identificação oficial digital foi criado por Francis Galton em 1885.

Francis era antropologista, matemático, meteorologista, criador do termo eugenia e criador do primeiro sistema digital, usado nos meios sociais que se tem comprovação histórica. Segundo descobertas oficiais, foi ele que, registrou, descobriu que as digitais de cada pessoa eram únicas. Foi ele, também, responsável pela formulação da teoria sobre o aprimoramento das espécies.

Era através das impressões digitais que na França, no ano de 1902, os criminosos eram condenados.

O sistema digital sobrevive até os dias atuais, reformulado e mais tecnológico, porém mantendo a mesma ideia: cada pessoa detêm de uma digital única.