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Por que pessoas estão lambendo sapos em parque dos EUA?

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O Serviço Nacional de Parques (NPS), dos Estados Unidos, está pedindo para os turistas não lamberem uma espécie de sapo encontrada na região do deserto de Sonora.

De acordo com o órgão, é preciso tomar cuidado com o sapo do deserto de Sonora:  “Esses sapos têm glândulas parotoides proeminentes que secretam uma toxina potente. Pode deixá-lo doente se você manusear o sapo ou colocar o veneno na boca. Como dizemos para a maioria das coisas que você encontra em um parque nacional, seja uma lesma de banana, um cogumelo desconhecido ou um grande sapo com olhos brilhantes na calada da noite, evite lamber. Obrigado”, disse a nota divulgada pela instituição.

Essas substâncias podem deixar os humanos doentes se tocarem no sapo ou colocarem um na boca. Por isso, o serviço frisou a recomendação de, quando as pessoas encontrarem o sapo, não lamberem o animal. Além disso, as toxinas do sapo do deserto de Sonora são consideradas perigosas para outros animais. Elas podem ser o suficiente para matar um cão adulto, por exemplo.

Como assim “lamber” os sapos?

Entre os humanos, as toxinas do sapo estão sendo exploradas para outros fins, como lamber e até mesmo fumar a substância quando seca e cristalizada. Quando são fumadas, essas toxinas são um poderoso psicodélico, segundo informações do Oakland Zoo, também credenciado pela Association of Zoos and Aquariums.

Na Austrália, cachorros estão lambendo sapos com toxina alucinógena

Cachorros que vivem no estado de Queensland estão ficando “viciados” em lamber o alucinógeno presente na pele do animal, afirmam as autoridades locais.

“Dizer ao certo que um cachorro ou um gato está tendo uma alucinação é impossível, mas alguns ficam com o olhar perdido ou vão atrás de algo do outro lado da sala que não está lá e outros apenas olham para fora da gaiola enquanto os monitoramos”, disse Jonathon Cochrane, da Escola de Ciências Veterinárias da Universidade de Queenslan.

Texto originalmente publicado em fatosdesconhecidos e adaptado pela equipe do blog Educadores.