A pesquisa sugere uma melhora no comportamento de crianças autistas depois do tratamento com o sangue do seu próprio cordão. Nas analises foram observados aumento importante da atividade cerebral nas regiões conexas às habilidades sociais de comunicação e linguagem.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve diferentes alteração das funções normais do cérebro que interfere negativamente na interação social e comunicação, e comportamentos repetitivos e restritivos. Com o aumento do número de crianças com Autismo e devido a escassa opções de tratamentos terapêuticos para crianças com autismo que a Dra Joanne Kurtzberg, da Universidade Duke nos EUA, estabeleceu um grupo de pesquisa para analisar a garantia e eficácia do uso do sangue de cordão umbilical como uma opção de tratamento de crianças com autismo. O objetivo dessa pesquisa é aprimorar a qualidade de vida desses pacientes diagnosticados com TEA.
As primeiras conclusões sobre a pesquisa foram divulgados na publicação no ano de 2017, na qual a Dra Joanne e seus cooperadores confirmaram que infusões do sangue de cordão autólogo (do próprio paciente) foi evidenciada como uma maneira confiável e duradouras para o tratamento de crianças pequenas com TEA. Comprovaram, ainda , um bom avanço no comportamento em pacientes que ganharam uma única infusão intravenosa do seu próprio sangue de cordão, com avanços na socialização, comunicação e redução dos sintomas.
Depois de 2 anos foi publicado outro resultado com mais detalhes dos avanços comportamentais que foram acompanhados pela equipe, sendo que as melhoras foram evidentes após o tratamento com o sangue do cordão umbilical. Em imagens, o grupo de pesquisadores, mostraram por meio de ressonância magnéticas ,resultados de antes e depois de 6 meses das infusões, apresentando assim, um acréscimo na conectividade entre as células nervosas de regiões cerebrais encarregadas pelas habilidades sociais, de comunicação e de linguagem.
Os resultados da pesquisa vem aumentando esperança e coragem para a Dra Joanne e sua equipe em permanecer as análises desse estudo mediante a comprovação dos avanços de uma única infusão intravenosa de sangue de cordão – autólogo (próprio sangue de cordão) ou alogênico (sangue de cordão de um doador) – os pacientes com TEA. Recentemente administram ensaio clínico na fase dois.
Este artigo foi publicado originariamente no site- Revista de celulas tronco , e foi reproduzido adaptado por equipe do blog Educadores.