Já imaginou ganhar um prêmio por ter criado um procedimento que pode curar a cegueira? Foi o que aconteceu com Botond Roska, que trabalha na cidade suíça de Basel.
O pesquisador descobriu uma terapia baseada em genes que reprograma células do olho humano para que possam realizar o trabalho dos receptores sensíveis à luz necessários para a visão humana, de acordo com a Fundação Körber que distribui o prêmio anual. Espera-se que o procedimento reative as retinas dos cegos.
Já pensou?
Segundo o cientista, o processo cria um nível de visão semelhante a assistir televisão em preto e branco. Testes clínicos em voluntários cegos já estão em andamento como resultado do trabalho inovador do pesquisador nascido em Budapeste.
“A pesquisa de Roska despertou a esperança de que novos métodos de tratamento possam restaurar a capacidade de ver cegos”, disse o prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher.
Com essa criação científica, ele ganhou o prêmio da Fundação Körber. Esse prêmio foi concedido pela primeira vez em 1985 e reconhece cientistas cujo trabalho aplicou técnicas futurísticas às ciências físicas.
Roska começou sua carreira na medicina “depois de um desvio”. Ele estudou primeiro violoncelo na Academia de Música Liszt Ferenc, em Budapeste, mas teve que desistir do instrumento devido a uma lesão. Ele então começou a estudar medicina e matemática.
Legal, não é?
Texto originalmente publicado em dw e adaptado pela equipe do blog Educadores.