Saiba quais são as principais causas do sono e como ele pode impactar na sua saúde
Muitas pessoas sofrem com o ronco, seja por acordar com a garganta dolorida ou por não deixar que os outros consigam dormir. O fato é que ninguém gosta deste hábito e na verdade ele pode estar relacionado com o nosso estado de saúde.
O cardiologista Roberto Kalil afirma que o ronco pode ter ligação com problemas cardíacos e o pneumologista, Geraldo Lorenzi, explica como é possível ter um sono tranquilo.
O ronco ocorre quando os tecidos da faringe vibram com o ar que passa no local. Pessoas obesas, com idade avançada ou mulheres que passam pela menopausa tem maiores chances de sofrer com ele.
Estas são as principais causas do ronco:
Flacidez: quando a musculatura fica flácida pode desencadear o ronco. Praticar exercícios de fonoaudiologia auxilia no fortalecimento destes músculos.
Álcool: ao ingerirmos álcool a nossa musculatura relaxa, fazendo com que aconteçam os roncos.
Obesidade: quando a pessoa está acima do peso, pode haver uma sobrecarga de peso na região do pescoço e da língua, o que, por consequência, comprime a região da faringe e o ar que precisa passar por ali acaba tendo dificuldade de deslocamento.
Dormir de barriga para cima: quando dormimos de barriga pra cima a nossa língua acaba sendo jogada para trás da garganta, fazendo com que o espaço da passagem de ar seja diminuído.
Nariz entupido: quando o nariz está entupido, acabamos precisando respirar apenas pela boca.
APNEIA DO SONO
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é a razão mais grave do ronco. As pessoas que convivem com esta síndrome sofrem com noites em que os roncos são constantes e muito altos e acabam tendo noites mal dormidas. Sendo assim, o indivíduo permanece com sono durante o dia. Além disso, as noites mal dormidas acabam impactando negativamente o coração.
Isso acontece devido haver queda nos níveis de oxigênio do sangue e isso faz com que aumenta a nossa frequência cardíaca e a nossa pressão arterial. As diminuições dos níveis de oxigenação sanguínea e as suas rápidas recuperações, ocorrendo por várias vezes durante o sono, podem acabar fazendo com que surjam doenças cardiovasculares, como: hipertensão, infarto do miocárdio, arritmia e AVC.
O tratamento mais usado é realizado com o uso do CPAP, um aparelho que tem como objetivo aumentar o espaço de passagem do ar entre o nariz e a entrada dos pulmões. Quando o caso é grave demais, a opção é a cirurgia.
Para combater o ronco, é necessário: ter cautela quando se trata de alimentação durante o período noturno, praticar exercícios físicos regularmente, manter um peso saudável e realizar terapia para obstrução nasal (quando necessário).