Há quem use animais como forma de entretenimento. Conhecemos alguns exemplos, como as touradas, e até mesmos os antigos circos nas suas atrações. No entanto, além desses empregos comuns do animal como forma de diversão, há também aqueles que fazem coisas para melhorar a estética do animal, como cortar os rabos, o pelo e etc.
Mas você já viu animal tatuado?
Essa é a polêmica que envolve Eduardo Kac, artista brasileiro conhecido por modificar geneticamente a estrutura de um coelho para pintá-lo de verde. Outro exemplo desse mesmo estilo é o estudioso inglês Cohen Van Balen que inventou uma bactéria para que os pombos defecassem detergente em vez de fezes corrosivas.
O que por um lado parece revolucionário, por outro pode ser considerado maus-tratos. Hoje em dia, além dos exemplos citados, temos pessoas tatuando cães e gatos e até mesmo porcos!
Nesse momento é que nos questionamos: até que ponto vale a pena modificar a estética de um animal? Até que ponto isso pode deixar de ser considerado maus tratos?
Nós, seres humanos, podemos escolher o que fazer com nosso corpo. A tatuagem e os piercings são opções, escolhas que tomamos.
Com o animal não é da mesma forma: o bicho fica sujeito as nossas decisões e, mesmo detestando ou sofrendo, tem de aguentar a situação.
Alterar o corpo de um animal não é desnecessário? Pode ser, inclusive, doloroso.
Por que faríamos algo assim? Talvez temos que parar para repensar e tentar dividir o que é vaidade de necessidade.
Texto originalmente publicado em curiosidadesdaterra e adaptado pela equipe do blog educadores.