Relacionamento fantasma é a prática de desaparecer de um relacionamento sem deixar nenhum vestígio além das consequências emocionais da pessoa que o sofre.
Claro, com o advento da tecnologia agora é muito mais fácil. Porém, tende a gerar mais dor porque a pessoa vítima, além de sentir-se ignorada, sente-se traída.
A PESSOA FANTASMA
Basta que pare de atender chamadas, ignore mensagens, e-mails ou qualquer forma de súplica ou pedido de explicações. Pois bem, é como se a vítima deixasse de existir por completo para quem partiu ou simplesmente desapareceu.
Aqueles que praticam esse tipo de comportamento costumam argumentar que isso evita o choro, as cenas traumáticas, bem como explicações e conversas desagradáveis. Mas essa é realmente uma maneira saudável de terminar um relacionamento?
Colocar o ponto final da maneira certa é importante
Não só quem é vítima de fantasma tem uma série de consequências a nível psicológico, mas também quem o pratica é afetado, mesmo que não pareça tão credível. A pessoa que pratica esses atos também pode ter que lidar com sentimentos de culpa em algum momento, especialmente se o casal demonstrou lealdade durante todo o relacionamento. Quem pratica, faz porque é uma fuga fácil, simples, sem ter que dar explicações de nenhum tipo.
POR QUE AGIR DESSA FORMA?
Não há motivos para ser desse jeito. Quando isso acontece, geralmente não há maturidade u inteligência emocional suficiente para sair de um relacionamento. Além disso, denota que o outro ser humano não é considerado como uma pessoa, mas como se fosse um objeto ou uma coisa e, portanto, é mais fácil “se livrar dele”.
Quem se torna vítima de ghosting pode até sentir que há quem “não tem sentimentos”, ou que “é normal” e que também chegará a sua hora de o fazer. É uma prática que está começando a se normalizar e a verdade é que o relacionamento, com pessoas maduras, não funciona assim.
Por isso, coloque um ponto final nesse estilo de pessoa. Não haja dessa forma. Pratique a empatia e o retorno será sempre benéfico para ambos – memso que inicialmente não pareça.
Texto originalmente publicado em menteasombrosa e adaptado pela equipe do blog Educadores.