As crianças são seres muito sensíveis, que estão em pleno desenvolvimento físico e intelectual. Portanto, a forma como seus pais ou responsáveis se relacionam com eles deixa uma marca real em sua vida, que pode ou não ser tão boa.
Quando gritamos com nossos filhos, as consequências não são boas. Podemos causar traumas irreparáveis! Além do mais, eles podem reproduzir isso quando adultos e com seus próprios filhos, criando um ciclo sem fim de agressividade.
Veja o que acontece com o cérebro de uma criança quando você grita com ela.
- O processo de aprendizagem fica bloqueado
Embora haja quem acredite que gritar é a forma como a criança aprende, na realidade se engana. A única coisa que ele registra é que deve ser submisso à autoridade, mas não entende os motivos pelos quais isso está acontecendo com ele.
- O medo é ativado
As crianças são seres muito sensíveis, que estão em pleno desenvolvimento físico e intelectual. Portanto, a forma como seus pais ou responsáveis se relacionam com eles deixa uma marca real em sua vida, que pode ou não ser tão boa.
- Grave memórias negativas
Certamente você concorda que as memórias negativas às vezes superam as positivas. Quando você grita com uma criança, tudo que ela faz é registrar lembranças ruins em seu cérebro que, a longo prazo, vão te levar a problemas emocionais, angústia e ansiedade.
MAS COMO EVITAR GRITAR COM AS CRIANÇAS?
Não sejamos hipócritas: crianças nos tiram a paciência, e se já somos acostumados a gritar quando nos descontrolamos, é bastante comum que acabemos gritando com elas também. Mas é importante que saibamos “controlar o descontrole” para que não causemos mal à elas. Vamos aprender algumas formas de fazer isso?
- Coloque no lugar dele
Pode ser difícil, mas é importante fazer um esforço para olhar as coisas com os olhos da criança. Provavelmente, se ele fez uma travessura, não foi malicioso, o que ele estava pensando quando fez isso? Não caia na armadilha de que a criança faz coisas para nos machucar. Isso é coisa de adulto!
- Ouvir
Ao reservar um momento para ouvir a versão deles, certamente será muito mais fácil ser capaz de se colocar no lugar deles e entender onde está o problema.
- Diálogo de qualidade
Muito mais eficaz do que gritar, é falar. Porque se a criança fez algo errado, ou está errado, ela não vai entender se gritarmos com ela. Ele só vai parar de fazer isso – se o fizer – por medo.
- Pedir perdão
Em qualquer caso, pode haver dias em que os pais se empolguem e acabem gritando. Já dissemos, às vezes o estresse diário pode gerar essas explosões. Nesse caso, o mais importante é, quando as coisas se acalmarem, pedir perdão. Sim, as crianças também merecem um pedido de desculpas quando seus pais ultrapassam os limites de respeito por elas.
Texto originalmente publicado em bioguia e adaptado pela equipe do blog Educadores.