A resiliência é uma coisa que cresce a cada dia, você consegue potencializar cada vez mais, você a fortalece constantemente por meio de seu esforço e atitudes. E para ter resiliencia, você precisa ter paciência: esperar, respirar, aceitarmos que as coisas não acontecem no nosso tempo.
No entanto, perdemos facilmente a paciência, não é mesmo? Nos dias de hoje está cada vez mais comum encontrarmos pessoas impacientes, que explodem logo na primeira adversidade, na primeira troca de opiniões.
Mas lembre-se: Paciência é treino, resiliência é atitude!
Quando a conversa começar a ficar pesada não responda imediatamente. Em vez disso, peça ao outro 5 minutos para pensar e se afaste para esfriar a cabeça e colocar em prática aquela velha técnica conhecidíssima de Harvard: conte até 10.
Além disso, é bom você se fazer essa pergunta quando percebe que estás perdendo a paciência: A paciência é maior do que a resiliência? Lembre-se sempre que é preciso escutar mais as pessoas, analisar, refletir, antes de sair jogando pedras.
Quando as pessoas nos cobram, nos perguntam, nos testam a paciências, elas estão na verdade externalizando uma carência. Você precisa analisar qual é essa carência, ouvindo-as de verdade, tentando entender o que tem por trás das atitudes daquela pessoa e assim estimulando a sua própria compreensão e empatia – mesmo com aqueles que, num primeiro momento, você entenda que não mereçam essa compreensão.
Se você sempre perde a paciência com as pessoas, está na hora de você olhar para o que está errado em você, não nos outros. Você precisa lembrar que ser resiliente é saber administrar os sentimentos!
Se eu estou fazendo mais pelo outro do que por mim mesmo, isso deixa de ser resiliência, para ser um desequilíbrio emocional. Você precisa entender que cada um tem sua vida e seus próprios desafios, você não pode simplesmente viver pelos outros, tomar a decisão pelos outros nem sentir o que os outros sentem. Carregar o mundo nas costas só te sobrecarrega, e não te dá nada prazeroso em troca.
Pare de tentar carregar todo mundo nas costas, isso não é ser resiliente, é ser otário.
Texto originalmente publicado em resilienciamag e adaptado pela equipe do blog Educadores.