De acordo com os pesquisadores, o estudo da Universidade de Miami revelou que quando um indivíduo dorme 9 horas ou mais por dia, é muito provável que sofra de demência futuramente.
Esse caso mostrou que as pessoas com um sono tão comprido na maioria dos casos apresentam problemas de memória e perdem suas habilidades de fala. E estes são certamente sinais precoces de demência.
A pesquisa teve a participação de 5247 pessoas com idades entre 45 e 75 anos. A equipe realizou testes de suas aptidões de memória, concentração e fala. Apenas 15% dos participadores dormiram mais de 9 horas por dia. Descobriu-se que, em um período de 7 anos, a memória desse grupo diminuiu 13% e as habilidades de fala – 20%.
Os especialistas ainda desconhecem o que realmente faz essa ligação entre sono prolongado e doença de Alzheimer. Alguns pesquisadores sugerem que alguns distúrbios cerebrais levam a um sono mais prolongado. Até agora, um sono prolongado está associado a abscessos no cérebro, manifestos como hiperintensidade do cérebro branco. Eles estão conexos à redução do esgotamento desse importante órgão humano.
Outros sintomas, alertas típicos de demência:
- O homem se distrai, notadamente em conexão com o que acabou de acontecer.
- Existem dificuldades de comunicação. As pessoas não acham as palavras certas para se expressar.
- As pessoas começam a se perder em um ambiente familiar.
- Inicia-se uma desorientação no tempo (hora, dia, mês, ano, estação).
- Não toma as decisões corretas.
- Mostra impassibilidade a tudo.
- O interesse nas atividades preferidas é abandonado.
- Transformações frequentes no humor (da depressão à agitação) começam.
- Há raiva e agressão em situações pelas quais não há razão.