Cinco amigas decidiram, certo dia, morar juntas. Bastante comum, a não ser que essas amigas sejam 5 idosas que querem combater a solidão com a companhia uma das outras. Isso, sim, já não é tão comum assim.
Segundo as próprias amigas, o projeto surgiu sob a ideia do modelo de cohousing (cohousing ou habitação colaborativa), que apresenta benefícios de poder viver na companhia de outras pessoas em áreas comuns de convívio.
Então elas estabeleceram o modelo de moradia: por fora se parece com uma casa comum, mas por dentro conta com uma infraestrutura especial, com jardins e espaços comuns, pátios centrais, e espaços individuais também com quartos, salas e cozinhas.
A ideia acabou se expandindo e trazendo outras mulheres para a habitação, também. É o caso de Maggie Shambrook que teve sua vida mudada da noite para o dia, com dificuldades de encontrar um novo emprego – por ser idosa – e uma nova casa. Felizmente ela encontrou a habitação e hoje não vive mais sozinha, mas sim com demais idosas, felizes e tranquilas.
Essas moradias acabam se tornando uma excelente alternativa para mulheres que querem companhia, mas que não abrem mão de ter seu próprio espaço. É uma forma de cultivar suas amizades sem fazer muito esforço social, sem ter que se deslocar muito. Afinal, basta sair do seu quarto e ir para uma área comum na habitação que você já encontra uma amiga.
Legal, não é?
Texto originalmente publicado em contioutra e adaptado pela equipe do blog Educadores.