Nós, como adultos, precisamos aprender a respeitar as emoções das crianças. Tem muitas coisas que fazemos de forma equivocada, e muitas vezes não percebemos. Hoje vamos explorar um pouco das frases que não devemos dizer às crianças quando elas estão com raiva.
O QUE NÃO DIZER
Você não tem motivos para se comportar dessa forma
Pode até ser que para nós sejam motivos bobos, mas para eles é um bom motivo. As crianças também tem seus dilemas, também passam por seus problemas, e precisamos respeitar essa fase da vida delas.
Pare de jogar coisas!
É possível que o primeiro impulso do pequeno seja começar a lançar objetos pelo caminho. E também é natural que a primeira coisa que fazemos é proibir esse comportamento. Mas na maioria das vezes essa é a forma que a criança encontra de demonstrar suas frustrações. Os adultos também demonstram as suas próprias frustrações e seus sentimentos, então por que você não deixa a criança demonstrar do jeito dela também?
Gente grande não chora, pare de chorar!
Por que mentir para eles sobre as emoções? Claro que gente grande chora, e chora muito! Deixe que eles expressem suas emoções pelo choro. E se você quer que parem de chorar, converse com eles, assim como você faria com um amigo.
Você é insuportável
Não é preciso dizer o quanto é errado dizer isso para um filho, não é? No entanto, ainda são muitos os pais que deixam essa frase escapar em momentos de estresse, mesmo que não se sintam dessa maneira de verdade.
Quando você diz isso, seu filho compreende que não é amado por você. Tens noção da dimensão do problema?
Mesmo que ele finja que está tudo bem, e que nem ouviu o que você disse, o subconsciente da criança registra essa informação. É um grande problema.
Portanto, em vez de limitar as formas de seu filho expressar suas frustrações, procure maneiras que ajuda-lo a canalizar a raiva. Você pode incentivá-lo de diferentes formas: ensine a criança a usar um “grito de guerra” nesses momentos para expulsar a raiva, mostre diferentes perspectivas e ensine ele a ver sob elas, mostre empatia e pratique a empatia todas as vezes que surgir oportunidade, e principalmente permita que eles mostrem o que sentem sem medo de serem reprimidos.
Texto originalmente publicado em elclubdeloslibrosperdidos e adaptado pela equipe do blog Educadores.