Muitas mulheres são capazes de enfrentar a maternidade sozinhas e embora isso seja um gesto de coragem, a realidade é que às vezes o peso da solidão pode afetar.
Há muitas mulheres e até homens que enfrentaram a criação de seus filhos sozinhos, um pequenino que depende única e exclusivamente dessa pessoa, para comer, trocar a fralda, ensinar-lhe as primeiras palavras e estar lá toda vez que ele cair e você deve criá-lo com amor. Mas até a pessoa mais forte se cansa de ser assim forte o tempo todo. Há dias em que pode sentir o peso indiscutível da solidão, um sentimento que pode fazer você chorar secretamente.
Cuidado com a depressão oculta
Se essas sensações são conhecidas por você, então você deve ter cuidado e refletir. A depressão escondida pode se transformar em uma depressão muito maior, o que acaba afetando você e sua família.
Tracy Thompson, autora do livro “The Ghost in the House: Motherhood, Parenting, and Fighting Depression” e jornalista do Washington Post, contou sua própria experiência de criar seus filhos sozinha. Ela comentou em seu livro como lidou com a depressão e lutou para que seus filhos não sofressem o impacto de sua doença. Ela também lembrou como durante sua infância, sua própria mãe também lutou contra a depressão e nunca a tratou da maneira certa.
Evite a solidão nos primeiros meses
As mães não devem ficar sozinhas nos primeiros meses após o parto, pois o primeiro ano do bebê pode ser cansativo, ainda mais se estiverem sozinhas. Mesmo que você seja uma mãe forte, tem que saber que todo mundo precisa de alguém com quem conversar, para aconselhá-los e ajudá-los em seu dia, a família e os amigos verdadeiros são essenciais nessa tarefa.
Construa sua própria rede de apoio
Conhecer outras mães na mesma situação e saber que você não está sozinha pode te ajudar nessa situação. Se você também tem um parceiro ou sua família é um grande apoio no dia-a-dia, então não hesite em prestar sua ajuda a outras mães que precisam. Ter um círculo materno onde você pode compartilhar seus medos, confiança, preocupações e falar sobre seus filhos o quanto quiser é bastante terapêutico.
Texto originalmente publicado em despiertacultura e adaptado pela equipe do blog Educadores.
