Adultos normalmente se preocupam com as crianças – e assim deve ser. Mas o que muitos adultos não sabem ou não aceitam é que as crianças também podem sofrer de ansiedade, e seus medos – muitas vezes infantis aos nossos olhos – podem desencadear problemas psicológicos que atrapalham o desenvolvimento deles. Por isso é extramemente importante entender e validar os medos dos pequenos.
Vamos te mostrar, agora, as principais preocupações das crianças de acordo com a faixa etária. Assim você fica melhor informado e pode agir mais de acordo, certo?
Bebês e crianças pequenas – de até 2 anos
Os bebês, principalmente, não entendem que algo que some da visão deles continua existindo. Quando algo desaparece, eles pensam que sumiu de vez e não retornará. Nesse caso, eles tem a famosa “angustia de separação” e por isso começam a chorar quanod os pais não estão por perto.
Outro sentimento ruim é o excesso de sons muito altos, que pode provocar um horror nas crianças pequenas. Trovões, fogos de artifício, tudo isso são efeitos que podem desencadear choros compulsivos.
Crianças entre 3 e 5 anos
Essa é a idade do famoso medo do escuro. Elas não conseguem separar muito bem o que é fantasia e o que é realidade.
Além disso, também sentem bastante medo de pessoas fantasiadas. Palhaços, papai noel… é frustrante, às vezes, para os pais que eles fiquem chorando na presença de algo que era para lhes dar alegria, mas faz parte dos medos da idade.
Dos 6 aos 11 anos
Aqui as crianças já começam a sentir o medo da morte. Elas começam a criar medo de que pessoas amadas morram e as deixem. Também desenvolvem o medo de ficar sozinhos, como elas tem uma rica imaginação, acabam com medo de lidar com o mundo.
Outro medo comum dessa idade é o medo de rejeição: começa a aparecer na pré-adolescencia e, se não for enfrentado, pode seguir na vida adulta.
Adolescentes – Maiores de 12 anos
Aqui eles começam a ter medo da própria imagem. Eles tem medo de aparentar coisas que não querem para os amigos e colegas da escola, muitas vezes começam a evitar aparecer com os pais em público – é normal nessa fase.
Eles também começam a se cobrar mais e se comparar mais uns com os outros, de forma a ter medo de terem mal desempenho em provas da escola, atividades esportivas, etc. Para além disso, o adolescente tem medo de tudo: é o momento em que eles precisam se encontrar e saber quem são.
O AMOR VENCE O MEDO
Lembre-se que devemos valorizar os medos dos pequenos e dos adolescentes, pois mesmo que não entendamos e compreendamos, eles são medos REAIS e geram, igualmente, danos REAIS.
Com amor, tudo se resolve e os medos são enfrentados da maneira correta. Aja sempre amorosamente e tudo sempre se ajeitará.
Texto originalmente publicado em greenmebrasil e adaptado pela equipe do blog Educadores.