Muitos de nós podemos diferenciar o bem do mal. Também sabemos que há quem não sinta empatia, culpa ou remorso. 1% da população mundial é classificada como psicopata, parece pouco, mas pensar que 75 milhões de pessoas podem ser psicopatas nos dá muito o que pensar, não acha?
E mais impressionante ainda é o fato de que a porcentagem de psicopatas aumenta de 1 a 4% ao se analisar posições de poder e importância. Isso não somente significa um perigo, mas principalmente indica que as características que as pessoas muitas vezes valorizam são as dos psicopatas.
Mas é importante entender que o mal não é gerado apenas pelos psicopatas. Como diz Lola Morón para o El País:
“Se tudo de ruim que acontece no mundo todos os dias fosse por causa desses poucos psicopatas capazes de cometer os piores ultrajes, a vida seria mais fácil. O problema é que a grande maioria de nós é capaz de mostrar essa falta de empatia e aquele mal, talvez em menor grau ou com menos frequência do que eles. A realidade é que nem tudo o que é mau é feito pelo psicopata, nem tudo o que o psicopata faz é mau ”.
Texto originalmente publicado em bioguia e adaptado pela equipe do blog Educadores.