Castigar uma criança de forma agressiva não é a melhor alternativa – e diríamos que nem é correto -. Muitos psicólogos afirmam que gritar ou bater tem apenas ação imediata, resultado a curto prazo. Ou seja: não resolve o problema. Você tem outras opções que não sejam os castigos e vamos mostrar pra você como pode aplicar elas.
5 alternativas ao castigo
Entre as melhores alternativas para educar seu filho está a conversa. Apesar disso, em algumas situações ela não é suficiente e outras ações devem ser levadas em consideração. Um exemplo disso é a disciplina positiva, que consiste em trabalhar o respeito MÚTUO entre pais e filhos.
1. Converse com seu filho e aborde o problema
De acordo com uma publicação de Healthy Children, uma boa alternativa ao castigo é ouvir e deixá-los se comunicar. Tenha paciência, aborde o assunto aos poucos. Você não pode esperar que a criança desate a falar tudo de uma vez só. Ela vai adquirindo sua confiança, vai aprendendo a se abrir aos poucos. Portanto, não é tão simples assim: você precisa de paciência para conversar com seu filho.
2. Explique as consequências das ações dele
Seu filho precisa saber te respeitar, e não sentir medo de você. Pelo contrário: a criança precisa sentir confiança em você, precisa se sentir segura com você. Gritos e ameaças só impedem que esse vínculo surja. Portanto, apenas explique que as atitudes dele geram consequências – consequências reais, não ameaças suas, se atente a isso!
3. Saber quando ele não deve responder
Ignore o mau comportamento e permitir que eles aprendam as consequências de suas ações por si mesmos. É claro que as situações que colocam o pequeno em perigo não podem ser ignoradas. Mas situações de birra pura você pode trabalhar essa carcterística de deixa-lo “surtando” sozinho.
4. Peça para ele se desculpar
Não é a mesma coisa que MANDAR ele se desculpar. A criança precisa entender o que ela está fazendo. Peça gentilmente que ele peça desculpas, explicando por que isso é importante. E faça com que seja um pedido sincero, dessa forma, pois manda-lo pedir desculpas só faz ele falar da boca pra fora e acabar agindo errado novamente mais tarde.
5. Aplique o ‘tempo limite’
Segundo pesquisa da Saúde Infantil Pediátrica, é uma técnica eficaz, se aplicada de forma adequada. A ideia é deixar a criança um tempo sozinho, de 1 a 5 minutos, para pensar no que fez de errado.
Expermente colocar essas dicas na prática e você verá a mágica acontecer. Tenha mais paciência e não desista tão facilmente!
Texto originalmente publicado em melhorcomsaude e adaptado pela equipe do blog Educadores.