Recentemente, um pai recorreu à comunidade AITA no Reddit para um julgamento moral. Em uma postagem que acumulou 3,5 mil curtidas e 1,2 mil comentários , o pai explicou que ouviu seu filho de 16 anos falando sobre algo de que não gostou.
“Meu filho recentemente recebeu alguns amigos e as coisas estavam indo bem, eu subi para trazer a pizza que eles pediram quando ouvi meu filho falando sobre como seus amigos lhe deviam algo”, escreveu o pai.
Acontece que o filho adolescente pregou uma peça em uma garota de sua classe e isso não agradou a seu pai. Ele convidou uma garota para sair sem de fato querer sair com ela, e estava rindo da menina pelas costas junto de seus amigos.
Pai se pergunta se ele passou dos limites ao punir seu filho adolescente
Para evitar constrangimentos, o pai decidiu conversar com o filho mais tarde, após os amigos dele irem embora. Ele diz ter elevado um pouco o tom de voz ao conversar, mas isso porque lembra de ter visto isso acontecer com sua prima quando eles eram mais novos e como isso afetou as relações dela depois do ocorrido, gerando insegurança e praticamente um trauma. Portanto decidiu deixa-lo de castigo por duas semanas.
Convidar alguém para sair como uma brincadeira é comumente visto como extremamente problemático. Danny Jackson, um escritor LGBTQ +, contou uma memória dolorosa do ensino médio de ser convidado para um encontro:
“’Mas você quer sair de verdade?’ Jack perguntou. Meu coração disparou. Eu só pude acenar com a cabeça. Naquele momento, eu estava no topo do mundo”, escreveu Jackson. “Então Jack falou novamente. ‘Ah, estou brincando!’ Ele começou a rir como um louco.
Jackson não apenas passou o inverno inteiro lutando contra a mágoa, como mal conseguia olhar para Jack. “Não tenho certeza de quanto tempo levou para superar o que aconteceu”, escreveu Jackson.
Quanto ao pai que puniu o filho, muitas pessoas expressaram apoio nos comentários.
O que você acha, é exagero deixar o menino de castigo por duas semanas?
Texto originalmente publicado em oredpanda e adaptado pela equipe do blog Educadores.
