Vamos ver uma história inspiradora que reflete o amor dos avós? Compartilhe com seus avós hoje, não deixe para depois!
Meu pai decidiu ir embora, mas meu avô ficou até o fim de seus dias.
Meu pai saiu de casa quando ela tinha apenas alguns meses, minha mãe ficou encarregada das contas, dos nossos cuidados, dos problemas da casa… e da família: ela, meu irmão e eu. Meu pai foi embora porque, obviamente, nossa casa não era o lugar dele, porque responsabilidade não era ‘coisa dele’, porque sua liberdade era muito mais importante do que nós, e tudo bem. Éramos nós três contra o mundo, nós três contra tudo e todos.
Alguém tinha que nos ensinar a andar de bicicleta, nos ensinar tabuada e nos ler histórias de ninar. Alguém tinha que fazer essas coisas enquanto mamãe trabalhava para nos manter. Foi quando meu avô, sem nem perguntar, tomou o lugar de meu pai e fez isso de coração. E le fez isso porque nos amou desde o primeiro dia em que nos viu.
Nunca nos faltou nada, ouso dizer que nem precisávamos da figura paterna pois tínhamos ele, nosso avô. Ele já estava encarregado de nos transmitir valores, regras, humildade e nobreza, como os que ele tinha. Porque nunca nos faltaram abraços inesperados, ou beijos para enxugar nossas lágrimas. Não nos faltaram palavras de motivação e esperança, que hoje agradecemos e formamos os adultos que somos hoje.
Meu avô, aquele cavalheiro. Meu avô, que não se importava em dar tudo sem receber nada em troca, meu avô, o homem mais fiel, nobre, sincero e apegado aos seus princípios. Meu avô, o homem que me salvou inúmeras vezes, aquele que brincou comigo. Meu avô, que era meu pai também, que cuidou de mim até o último suspiro.
Mais meu pai do que meu avô, um ser humano eterno que continua em mim mesmo que seja necessário em casa. Meu avô, o homem transformado em luz, que depois de nos iluminar, hoje se encarrega de iluminar o céu. Meu avô, o homem que me viu crescer, e hoje, graças a ele, sou quem sou.