Farouk James é um menino comum de 9 anos que mora na cidade de Londres, na Inglaterra. Ele já trabalha como modelo há bastante tempo e despertou muito interesse devido ao seu incrível cabelo, destacando-se entre os modelos infantis.
No entanto, mesmo sendo seu cabelo sua marca registrada, Farouk tem sido recusado nas escolas infantis que disseram que ele não poderia assistir às aulas se não cortasse seus preciosos fios. Apesar de adorar seu cabelo e receber muitos elogios por ele, o menino ainda não consegue convencer as instituições de ensino que ele faz parte do seu jeitinho de ser.
Tanto Farouk quanto sua mãe, Bonnie Green, não gostaram da ideia de cortar o belo cabelo. Então a mãe decidiu iniciar uma campanha em apoio a crianças de cabelos compridos com a intenção de enviar a petição a Gavin Williamson, Secretário de Estado da Educação do Reino Unido.
Infelizmente essa situação não é inédita. Há anos e anos crianças e jovens adolescentes sofrem preconceito e discriminação pelo tom de pele e pelo estilo de cabelo natural. Felizmente, ainda que seja só o início, Legisladores de Nova Iorque e Nova Jersey, além do governador da Califórnia, criaram uma lei que para punir esses comportamentos.
A mãe de Farouk, de 41 anos, disse ao The Independent que ela acredita que a escola é preconceituosa e desde que começou sua campanha, ela foi contatada por outras mães que afirmam que seus filhos ficaram traumatizados por serem forçados a cortar o cabelo para continuar na escola.
“Em um mundo justo, as pessoas devem ser julgadas pelo conteúdo do seu caráter e NÃO por sua aparência”, disse a mãe do garoto.
Em maio de 2021, a petição de Green recebeu mais de 7,3 mil assinaturas de pessoas que apoiam a causa para permitir que crianças tenham cabelos compridos nas escolas.
Hoje, Farouk continua mostrando seu visual exclusivo nas fotos em sua conta do Instagram para campanhas de moda profissional. Embora o cabelo tenha sido um empecilho para ele, o garoto não quer jamais cortá-lo.
Texto originalmente publicado em apost e adaptado pela equipe do blog Educadores.
