Início Comportamento Uma “criança difícil” não precisa de mais broncas, precisa de mais amor

Uma “criança difícil” não precisa de mais broncas, precisa de mais amor

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Toda criança precisa de limites claros, para sua própria segurança e benefício. Uma criança está desenvolvendo seu sistema emocional dia a dia, está aprendendo a canalizar suas emoções. Ele também está aprendendo a interagir com o mundo, observando como ele reage aos estímulos que gera.

É necessário que os pais compreendam os melhores caminhos para chegar aos nossos filhos, para que possam ir ao encontro das suas necessidades sem serem obrigados a recorrer a mecanismos excêntricos que nos levam ao limite.

Paternidade respeitosa

A parentalidade baseada no respeito , transmitido desde os primeiros momentos de vida, costuma resultar numa menor taxa de “filhos difíceis”, simplesmente porque um dos pilares é a boa comunicação.

Birras são geralmente muito desaprovadas. Principalmente para aquelas pessoas que não estão acostumadas a lidar com crianças ou que o fazem de forma bastante autoritária, chegando mesmo a maltratá-las fisicamente. Mas a questão é que a violência traz mais problemas e nenhuma solução.

Uma criança no meio de uma birra está tentando chamar a atenção e administrar a frustração que sente por não conseguir atingir um objetivo. Não importa a magnitude do objetivo, a questão é que a criança está aprendendo a administrar suas emoções. Bater nela não é a melhor alternativa.

O que podemos fazer? 

Abrace a criança, abrace-a com amor. Diga-lhe por que as coisas não podem ser do jeito que ela quer no momento. Se ele está numa condição em que não pode ouvir, limitamo-nos a abraçá-lo e contê-lo… Porque é isso que ele precisa de nós, contenção, não repressão.

A melhor alternativa para tratar crianças ditas “difíceis” é o amor e a paciência, se você não está disposto a oferecer isso a uma criança e quer uma saída confortável, quem deve ir à terapia são os pais.  Afinal, criar filhos é uma tarefa árdua, que exige grande responsabilidade. A dependência da criança é tanto física quanto psicológica.

Texto originalmente publicado em reencontrate e adaptado pela equipe do blog Educadores.