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Respirador não invasivo é criado pelo SENAI Amazonas para tratar pacientes infectados pelo coronavírus

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Com a crise do novo coronavírus no nosso país, são muitas as iniciativas voltadas à diminuição de custos com equipamentos hospitalares e uma melhora no tratamento dos infectados. A mais recente alternativa foi desenvolvida pelo SENAI de Amazonas: um protótipo de respirador pneumático.

Junto com o SENAI, trabalham técnicos e instrutores da área de Mecatrônica da Escola SENAI Antônio Simões. O protótipo foi apresentado ao diretor-presidente da Rede de Saúde Samel, Luís Alberto Nicolau, e equipe médica, e também aos técnicos do Instituto Transire de Tecnologia e Biotecnologia da Amazônia.

A intenção era mostrar o estágio de desenvolvimento do equipamento e trocar informações com a equipe da área de saúde para que contribuíssem com sugestões para o funcionamento do equipamento nos hospitais.

“SENAI Amazonas, Samel e Instituto Transire vão trabalhar juntos para tornar o protótipo totalmente funcional no menor espaço de tempo possível para que, em caso de necessidade, seja possível apoiar os profissionais de saúde e hospitais do Amazonas com o fornecimento de respiradores, vitais aos pacientes graves atingidos pelo novo coronavírus”, disse Antonio Silva.

O respirador pneumático conta com um sistema de válvulas com entradas para oxigênio, podendo ser trabalhado de maneira não invasiva, mas também da forma tradicional – com uso de tubo respirador. Caso haja escassez do equipamento que atualmente se usa, ele pode ser uma ótima opção.

Na sua forma não invasiva, o respirador lembra uma cápsula onde o paciente permanece dentro dela sem a necessidade de entubação. Isso diminui o desconforto do paciente e a agressividade do tratamento.

Segundo o diretor-técnico do hospital Samel, médico Daniel Fonseca, o resultado da ventilação é satisfatório.

Fonte: noticias.portaldaindustria;
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