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Os médicos explicam por que as crianças não devem ficar acordadas até tarde

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A infância é o período em que crescemos mais rápido. Não apenas em termos de crescimento físico, mas em termos de desenvolvimento de nosso aprendizado e de nossas habilidades. Nesse estágio, o cérebro parece uma esponja que absorve tudo ao seu redor.  Isso se deve ao alto poder de aprendizado nesta fase.

E isso tem relação com o fato de que as crianças não devem ficar acordadas até tarde: à noite é ativado o hormônio do crescimento que, como o próprio nome indica, faz você crescer. Portanto, quanto menos tempo a criança dorme, menos o hormônio do crescimento pode agir em seu corpo.

Dormir tarde faz com que o desenvolvimento da criança seja prejudicado em vários níveis: aprendizagem, estabilidade psicológica, inteligência, etc. Durante a noite, o cérebro se reconstrói e muitas novas conexões neurológicas ocorrem na infância, promovendo o desenvolvimento saudável das crianças.

Estudos recentes mostram que crianças que dormem tarde tornam-se mais ansiosas e irritáveis, apresentam redução da capacidade de concentração, baixo desempenho escolar e são mais vulneráveis ​​a distúrbios psicológicos.

O problema é que hoje em dia não é fácil fazer as crianças dormirem cedo, não é mesmo? Há tanta tecnologia e entretenimento disponíveis que é muito difícil levá-los para a cama. 

Nunca permita que seu filho leve o celular ou tablet para a cama, pois isso o manterá acordado sem você saber. A luz desses aparelhos também é muito prejudicial, pois envia um sinal ao cérebro que indica que ainda não é hora de dormir, então o sono não chega. Estabeleça limites com seu filho e determine por quanto tempo eles têm permissão para usar essas tecnologias.

Os médicos afirmam que o número de horas que uma criança deve dormir depende de sua idade. Crianças de até 18 meses devem dormir entre 8 e 12 horas à noite, além de cochilar várias vezes ao longo do dia. Após 18 meses, o período noturno de 8-12 horas é mantido, mas os cochilos ao longo do dia não são mais necessários.

Texto originalmente publicado em econsejos e adaptado pela equipe do blog Educadores.