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Lembre-se: Uma criança respeitada, será um adulto respeitoso

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Não é novidade que aquilo que aprendemos na infância é o que forma nosso caráter quando adultos. Somos pessoas que retribuímos aquilo que recebemos na infância… logo, é bastante evidente que uma criança que recebe carinho, será um adulto carinhoso, assim como uma criança respeitada será um adulto respeitoso.

Uma famosa pedagoga chamada Maria Montessori defendeu que é fundamental semear na cabeça das crianças ideias fraternas, para que no futuro elas germinem e os tornem pessoas boas. Uma dessas ideias faz parte do conceito de respeito: quando praticamos ele com as crianças, estamos ensinando-as a serem respeitosas.

E esse respeito com as crianças parte da ideia de que os adultos precisam entender que estão lidando com seres humanos: pequenas pessoas diferentes umas das outras. E que por trás de atos de rebeldia pode ter sentimentos de frustração. Você, pai e mãe, está prestando atenção?

Respeitar seus filhos é compreende-los. Conversar com eles, na linguagem deles, sem deixar de ensinar aquilo que você ensinaria a um adulto. É entender que eles tem seus sentimentos, e precisam expressá-los. É praticar o diálogo sempre. Assim, eles não precisarão quebrar coisas ou berrar  no meio dos corredores do supermercado para que seja notado – ele sabe que você conversará com ele mesmo que ele não faça isso.

Isso tudo faz sentido quando analisamos estudos: doutora Joan Luby na “Universidade de Medicina de Washington”, nos Estados Unidos, compreendeu que o afeto de uma mãe sincero e saudável faz com que o cérebro das crianças amadureça de forma especial. Em resposta a esse afeto, o hipocampo acaba por se desenvolver com mais força. Esse hipocampo é nada menos que a estrutural emocional de neurônios,  aqueles neurônios relacionados à emoção.

Além disso, Jeffrey Bernstein, psicoterapeuta especialista em educação infantil e juvenil, nos sugere que reagir com severidade diante de comportamentos de birra – quando eles quebram coisas, se jogam no chão, etc – faz piorar a reação dos pequenos. Dar grito gera mais raiva, e a indiferença gera mais frustração.

Nesses momentos, o que fazer, então?

Pode ser muito difícil, mas o que você precisa é fazer a criança se sentir respeitada.  Para isso, você precisa que ela explique, em palavras, o que está sentindo. Precisa que ela perceba que você a está ouvindo. Lembre-se: são crianças, estão em formação, não sabem o que é certo e errado. Você, por outro lado, é adulto e sabe tudo isso muito bem.

Texto originalmente publicado em agrandeartedeserfeliz e adaptado pela equipe do blog Educadores.